DIA
03/12 – 14:00 às 18:00 horas
Produção de Materiais
Visuais para Educação de Surdos – Prof. Ms. Nágib José Mendes dos Santos (UFAL/Arapiraca) e Prof.ª Ms. Viviane Nunes
Sarmento (UFRPE/Garanhuns)
Autismo: Avaliação Inicial e
Estratégias de Educação - André Barbosa Bezerra
(UFAL/Maceió)
Ementa:
Desde a descoberta da condição denominada atualmente como Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA) por Kanner, em 1943, tem-se observado uma preocupação
com o tratamento dessa população. Mais recentemente, com o paradigma de inclusão
educacional, torna-se necessário adotar práticas educacionais eficazes para
garantir o desenvolvimento e a aprendizagem de estudantes com TEA no ambiente
escolar. A literatura interessada na educação de pessoas com TEA é praticamente
unânime na recomendação de procedimentos de ensino baseados na Análise do
Comportamento Aplicada (ABA), visto que esses são considerados práticas
baseadas em evidências. Isso porque pesquisas conduzidas nos últimos 50 anos
têm acumulado vasta evidência sobre a sua efetividade na educação de pessoas
com TEA. Assim essa oficina tem como objetivo apresentar a sintomatologia
autista e estratégias educacionais para pessoa com Transtorno do Espectro do
Autismo (TEA) baseado na Análise do Comportamento.
Introdução ao Sistema Braile –Jean Bernardo da Silva Vieira (Revisor de Braile - NAC/UFAL)
Tecnologias Assistivas e Educação Especial- David dos Santos Calheiros (UFSCar)
Ementa: O público-alvo da
educação especial pode apresentar limitações no seu desenvolvimento
neuropsicomotor, sensorial, comunicativo e cognitivo. A literatura mostra a
extrema relevância do uso da Tecnologia
Assistiva e dos recursos
computacionais como uma forma fundamental e, em muitos casos, indispensável
para escolarizar o público-alvo da Educação especial. Dessa forma, os
profissionais devem ser aptos à prescrever, selecionar, elaborar, confeccionar,
implementar, avaliar e utilizar os recursos computacionais como uma forma de proporcionar
oportunidades e possibilidades de ensino e aprendizagem. Objetivo: Proporcionar
aos professores e estudantes da área da educação elementos para criação de
jogos computacionais na área de Educação Especial. Metodologia: Abordagem teórico-prático.
DIA 04/12 – 15:00 às 18:00 horas
Estratégias para a inclusão no Ensino Superior – Claudeson Vilela Oliveira e Soraya Dayanna Guimarães Santos
(PPGE/UFAL)
Ementa: Acesso e permanência
de universitários com deficiência em diferentes instituições brasileiras. Por
uma inclusão não excludente. Base legal da educação especial e os programas
disponíveis para colaborar no processo de inclusão no ensino superior. Educação,
diversidade, acessibilidade. Relatos, vivências, desafios e conquista na
docência do ensino superior. Inovação
tecnológica para atendimentos aos estudantes com deficiência. Acessibilidade à
informação e à aprendizagem de pessoas com deficiência. Estratégias promotoras
da inclusão.
Noções básicas de Áudio-descrição - Aline Maria Santos da Silva e Silvana Régia de Oliveira Lins
(NAC/UFAL)
Ementa: A áudio-descrição é recurso de acessibilidade
comunicacional, ferramenta que propicia às pessoas com deficiência usufruir o
direito à informação, à cultura e ao lazer (Navarro e Lopez, 2002). Segundo
Lima et al (2009), esse recurso de tecnologia assistiva está inscrito como
garantia legal (Lei Federal nº 10.098/00; Decreto Federal nº 5.296/04; Decreto Legislativo nº
186/2008; Decreto nº 6.949/2009) e se aplica aos eventos visuais, imagens estáticas
ou dinâmicas, encontradas na forma de figuras, desenhos, pinturas, fotos,
dentre outras, apresentadas em suportes como álbuns, catálogos, livros, slides, painéis, vídeos etc. (LIMA,
2001). Objetivos
da oficina: Compreender como empoderar as pessoas cegas e de baixa visão, para
que eles possam enxergar através de
palavras; transformar em palavras: espaços; imagens estáticas, televisivas e fílmicas;
peças teatrais e eventos; Entender como descrever e o que descrever; Entender
como fazer a leitura do que se está vendo sem adjetivá-lo; e, Apresentar
possibilidades para diminuir as barreiras atitudinais no cotidiano. Metodologia: Apresentação
de slides sobre o que é a áudio-descrição; apresentação de filmes; cartazes,
fotos, desenhos, etc.; dinâmicas baseadas em som e imagens; exercícios de
percepções visual e auditiva; e, propor a construção de uma áudio-descrição em
pequenos grupos e socializá-las entre si.
Dança Inclusiva – Prof.ª Msc Ana Clara Santos Oliveira (ETA/UFAL)
Ementa: Desenvolvimento de
práticas contemporâneas da Dança, Improvisação e o Contato-improvisação,
voltadas para o processo de inclusão educacional com ênfase na experimentação
de possibilidades poéticas de movimento e estratégias de ensino que potencializem
o acesso à aprendizagem em dança. Conteúdo Programático: Aspectos introdutórios
da Dança Inclusiva enquanto possibilidades contemporâneas: Conceitos básicos do
Método Laban; Laboratórios de Improvisação em Dança (consciência corporal); e,
Fundamentos da prática do Contato-improvisação. Estratégias de ensino da Dança
Inclusiva: Algumas adaptações para se efetivar o processo de aprendizagem de
alunos com deficiência na dança. Metodologia:
Aula prática com pequenos laboratórios individuais e trabalhos em dupla, trio e
grupos sob orientação Docente. Avaliação: Os participantes serão avaliados
através da participação e no breve momento de discussão no qual podem existir
possíveis retornos da prática desenvolvida.
Ludicidade e ensino de Libras - Catarina Santos Claudino (UFAL/Sertão)
Contação de História para crianças com deficiência visual –Adriana Lourenço (Biblioteconomia/UFAL)
Ementa: Fornecer um primeiro
contato com as ideias basilares da contação de história; notadamente quanto aos
aspectos históricos e a especificidade do público foco. Discutir conhecimentos
básicos que permitam desenvolver capacidades criativas que possam ser aplicadas
em situações de contação de histórias para crianças com deficiência visual.
Usos e possibilidades em ambientes educacionais da contação de história como
recurso pedagógico.
A inscrição nas oficinas será feita no credenciamento.