13 de novembro de 2015

OFICINAS - VI ENCONTRO ALAGOANO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA/ I ENCONTRO NORDESTINO DE INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR



DIA 03/12 – 14:00 às 18:00 horas

Produção de Materiais Visuais para Educação de Surdos  Prof. Ms. Nágib José Mendes dos Santos (UFAL/Arapiraca) e Prof.ª Ms.  Viviane   Nunes Sarmento (UFRPE/Garanhuns)

Autismo: Avaliação Inicial e Estratégias de Educação - André Barbosa Bezerra (UFAL/Maceió)
Ementa: Desde a descoberta da condição denominada atualmente como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) por Kanner, em 1943, tem-se observado uma preocupação com o tratamento dessa população. Mais recentemente, com o paradigma de inclusão educacional, torna-se necessário adotar práticas educacionais eficazes para garantir o desenvolvimento e a aprendizagem de estudantes com TEA no ambiente escolar. A literatura interessada na educação de pessoas com TEA é praticamente unânime na recomendação de procedimentos de ensino baseados na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), visto que esses são considerados práticas baseadas em evidências. Isso porque pesquisas conduzidas nos últimos 50 anos têm acumulado vasta evidência sobre a sua efetividade na educação de pessoas com TEA. Assim essa oficina tem como objetivo apresentar a sintomatologia autista e estratégias educacionais para pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) baseado na Análise do Comportamento.

Introdução ao Sistema Braile –Jean Bernardo da Silva Vieira (Revisor de Braile - NAC/UFAL)

Tecnologias Assistivas e Educação Especial- David dos Santos Calheiros (UFSCar)

Ementa: O público-alvo da educação especial pode apresentar limitações no seu desenvolvimento neuropsicomotor, sensorial, comunicativo e cognitivo. A literatura mostra a extrema relevância do uso da Tecnologia Assistiva e dos recursos computacionais como uma forma fundamental e, em muitos casos, indispensável para escolarizar o público-alvo da Educação especial. Dessa forma, os profissionais devem ser aptos à prescrever, selecionar, elaborar, confeccionar, implementar, avaliar e utilizar os recursos computacionais como uma forma de proporcionar oportunidades e possibilidades de ensino e aprendizagem. Objetivo: Proporcionar aos professores e estudantes da área da educação elementos para criação de jogos computacionais na área de Educação Especial. Metodologia: Abordagem teórico-prático.



DIA 04/12 – 15:00 às 18:00 horas

Estratégias para a inclusão no Ensino Superior – Claudeson Vilela Oliveira e Soraya Dayanna Guimarães Santos (PPGE/UFAL)
Ementa: Acesso e permanência de universitários com deficiência em diferentes instituições brasileiras. Por uma inclusão não excludente. Base legal da educação especial e os programas disponíveis para colaborar no processo de inclusão no ensino superior. Educação, diversidade, acessibilidade. Relatos, vivências, desafios e conquista na docência do ensino superior.  Inovação tecnológica para atendimentos aos estudantes com deficiência. Acessibilidade à informação e à aprendizagem de pessoas com deficiência. Estratégias promotoras da inclusão.

Noções básicas de Áudio-descrição - Aline Maria Santos da Silva e Silvana Régia de Oliveira Lins (NAC/UFAL)
Ementa: A áudio-descrição é recurso de acessibilidade comunicacional, ferramenta que propicia às pessoas com deficiência usufruir o direito à informação, à cultura e ao lazer (Navarro e Lopez, 2002). Segundo Lima et al (2009), esse recurso de tecnologia assistiva está inscrito como garantia legal (Lei Federal 10.098/00; Decreto Federal 5.296/04; Decreto Legislativo nº 186/2008; Decreto nº 6.949/2009) e se aplica aos eventos visuais, imagens estáticas ou dinâmicas, encontradas na forma de figuras, desenhos, pinturas, fotos, dentre outras, apresentadas em suportes como álbuns, catálogos, livros, slides, painéis, vídeos etc. (LIMA, 2001). Objetivos da oficina: Compreender como empoderar as pessoas cegas e de baixa visão, para que eles possam enxergar através de palavras; transformar em palavras: espaços; imagens estáticas, televisivas e fílmicas; peças teatrais e eventos; Entender como descrever e o que descrever; Entender como fazer a leitura do que se está vendo sem adjetivá-lo; e, Apresentar possibilidades para diminuir as barreiras atitudinais no cotidiano. Metodologia: Apresentação de slides sobre o que é a áudio-descrição; apresentação de filmes; cartazes, fotos, desenhos, etc.; dinâmicas baseadas em som e imagens; exercícios de percepções visual e auditiva; e, propor a construção de uma áudio-descrição em pequenos grupos e socializá-las entre si.


Dança Inclusiva – Prof.ª Msc Ana Clara Santos Oliveira (ETA/UFAL)
Ementa: Desenvolvimento de práticas contemporâneas da Dança, Improvisação e o Contato-improvisação, voltadas para o processo de inclusão educacional com ênfase na experimentação de possibilidades poéticas de movimento e estratégias de ensino que potencializem o acesso à aprendizagem em dança. Conteúdo Programático: Aspectos introdutórios da Dança Inclusiva enquanto possibilidades contemporâneas: Conceitos básicos do Método Laban; Laboratórios de Improvisação em Dança (consciência corporal); e, Fundamentos da prática do Contato-improvisação. Estratégias de ensino da Dança Inclusiva: Algumas adaptações para se efetivar o processo de aprendizagem de alunos com deficiência na dança.  Metodologia: Aula prática com pequenos laboratórios individuais e trabalhos em dupla, trio e grupos sob orientação Docente. Avaliação: Os participantes serão avaliados através da participação e no breve momento de discussão no qual podem existir possíveis retornos da prática desenvolvida.

Ludicidade e ensino de Libras - Catarina Santos Claudino (UFAL/Sertão)

Contação de História para crianças com deficiência visual –Adriana Lourenço (Biblioteconomia/UFAL)

Ementa: Fornecer um primeiro contato com as ideias basilares da contação de história; notadamente quanto aos aspectos históricos e a especificidade do público foco. Discutir conhecimentos básicos que permitam desenvolver capacidades criativas que possam ser aplicadas em situações de contação de histórias para crianças com deficiência visual. Usos e possibilidades em ambientes educacionais da contação de história como recurso pedagógico.

A inscrição nas oficinas será feita no credenciamento.



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